24 março 2017

Meirelles diz que, se houver, aumento de imposto será 'temporário'

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta sexta-feira (24) em entrevista à TV Globo que, se houver, o aumento de impostos no país será "temporário".
Meirelles, porém, avaliou que a carga tributária já é "muito elevada" e, segundo ele, está no "leque" de alternativas, por exemplo, a retirada de isenções tributárias a empresas.
Sobre se é dado como "certo" o aumento de impostos no país, Meirelles declarou que "tudo indica que será necessário, inevitável".
>> Saiba mais abaixo: Meirelles estima contigenciamento de R$ 44 bilhões, se governo arrecadar R$ 14 bilhões com receitas extraordinárias
Meirelles deu a declaração ao comentar o relatório divulgado nesta semana pelo governo segundo o qual a arrecadação federal em 2017 será menor que a prevista e, para fechar o orçamento, faltam R$ 58 bilhões. O Ministério do Planejamento já informou que, para fechar a conta, o governo precisará adotar medidas de aumento de receita ou de corte de despesas.
"Eu não diria que [a saída com aumento de impostos] é inevitável, mas é quase que mandatória, no sentido de que, se nós corremos o risco de paralisar coisas essenciais para o país – e nós não temos essa possibilidade –, então nós poderemos fazer, se for aumento de imposto, será temporário. Aumento de imposto temporariamente e volta, digamos assim, em 2018, para a alíquota normal", afirmou o ministro.
"Ou, o que é melhor, algumas isenções fiscais para determinadas indústrias que foram dadas na esperança de que isso fosse fazer o Brasil crescer muito no governo passado, e que não cresceu. Nós estamos em recessão, então isso não funcionou. Então, o que mostra é que algumas retiradas desses subsídios e isenções não têm efeito na economia e vai aumentar a arrecadação, o que significa, na prática, o que estamos chamando de aumento de tributos", acrescentou Henrique Meirelles.
Segundo o ministro da Fazenda, desde agosto do ano passado, o governo tem ressaltado que fará tudo o que for possível para não aumentar impostos porque a carga tributária já é elevada.
De acordo com ele, uma das razões para o governo "resistir muito e evitar ao máximo" o aumento de impostos é que não se pode aumentar os tributos de forma "pura e simples".
"Nós vamos [...] retirar subsídios que, em última análise, foram para o lucro das empresas, não geraram queda de preço e que, portanto, não vai afetar a dona Maria. E por que? Porque são algo que vai afetar, sim, o lucro das empresas, mas muitas empresas já entenderam que, com isso, se ajuda o Brasil e voltar a crescer. É bom para as empresas que, aí sim, o lucro vai aumentar muito mais", declarou.
"Não adianta matar a galinha dos ovos de ouro. Isto é, arrancar mais subsídios da União. A União [...] continua com problemas fiscais e, com isso, a economia vai para baixo de novo. Resumo: a ideia é que a economia cresça e a dona Maria possa ter inflação baixa, juro mais baixo, porque está tudo indo muito bem, emprego e renda", concluiu.

Corte no orçamento

Segundo o relatório divulgado pelo Ministério do Planejamento nesta semana, faltam R$ 58,2 bilhões para o governo alcançar a meta fiscal deste ano, na qual a União prevê déficit de R$ 139 (despesas maiores que receitas) bilhões no orçamento.
De acordo com o governo, para cobrir esse buraco nas contas, poderá aumentar impostos, cortar gastos e investimentos e fazer concessões ou vender ativos (bens) 
Fonte:http://g1.globo.com

Orçamento: entenda por que o governo precisa cobrir rombo de R$ 58 bilhões

O buraco de R$ 58,2 bilhões no orçamento de 2017, que pode levar o governo a anunciar aumento de impostos na próxima semana, é provocado, principalmente, pela queda na previsão de crescimento da economia brasileira neste ano, mas também vai ser causado por um aumento de despesas federais.
Relatório divulgado na quarta (22) pelo Ministério do Planejamento prevê que vão faltar R$ 58,2 bilhões para fechar o orçamento deste ano. Sem adotar medidas para cortar gastos ou elevar a arrecadação, o governo não conseguirá cumprir a meta fiscal, que já é de déficit (despesas maiores que receitas) de R$ 139 bilhões.
De acordo com o documento, a maior parte do rombo, R$ 55,7 bilhões, se deve ao desempenho mais fraco da economia neste ano – o governo elaborou o orçamento prevendo crescimento de 1,6% para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2017, mas na quarta reduziu a previsão para 0,5%.
Com o crescimento menor, cai o valor dos impostos e tributos pagos por pessoas e empresas.
Queda na previsão de arrecadação com impostos
  • Imposto de Importação: queda de R$ 5,3 bilhões
  • Imposto Sobre Produtos Industrializados: queda de R$ 4,59 bilhões
  • Imposto de Renda: queda de R$ 9,6 bilhões
  • Imposto Sobre Operações Financeiras: queda de R$ 2,12 bilhões
  • Contribuição para Financiamento da Seguridade: queda de R$ 10,94 bilhões
  • PIS/Pasep: queda de R$ 3,12 bilhões
  • Constribuição Social Sobre Lucro Líquido: queda de R$ 3,72 bilhões
  • Cide: queda de R$ 128 milhões
  • Outras receitas administradas: alta de R$ 5,59 bilhões
O relatório também prevê redução, de R$ 11,9 bilhões, nas chamadas receitas não administradas, entre as quais as receitas com concessões e permissões (- R$ 13,1 bilhões) e vendas de ativos (- R$ 2,92 bilhões). O documento não esclarece que ativos são esses.
Essa queda é compensada parcialmente com a previsão de alta na arrecadação com compensações financeiras, como recursos da exploração de petróleo, e de dividendos e participações, como os devidos ao governo pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
No relatório divulgado na quarta o governo tamém elevou a previsão de despesas em 2017, em R$ 3,4 bilhões, em relação ao valor previsto no orçamento.
Variação das despesas do governo federal
  • Créditos extraordinários: alta de R$ 2,11 bilhões, em função, principalmente, da previsão de gastos maiores com restos a pagar, em R$ 1,9 bilhão
  • Subsídios, subvenções e Proagro: alta de R$ 3,35 bilhões
Esses aumentos são parcialmente compensados por redução de gastos em:
  • Complementação do Fundeb: queda de R$ 932 milhões
  • Benefícios da Previdência: queda de R$ 1,8 bilhão
  • Pessoal e encargos: queda de R$ 1,08 bilhão
  • Benefício de Prestação Continuada: alta de R$ 2,2 bilhões
  • Fonte: http://g1.globo.com/

Em defesa ao TSE, Temer pede anulação de depoimento da Odebrecht




BRASÍLIA — A defesa do presidente Michel Temer pediu nesta sexta-feira ao ministro Herman Benjamin, relator no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do processo do PSDB que pede a cassação da chapa de Dilma Rousseff e Temer, que anule os depoimentos de delatores da Odebrecht ouvidos pela Corte e que apontaram recebimento de caixa 2 pela chapa em 2014.


Nas alegações finais apresentadas pela defesa, Temer afirma ainda que não houve "gravidade suficiente nas condutas" investigadas, nem mesmo para cassar um mandato de presidente: "entende-se não ter havido gravidade suficiente nas condutas, especialmente para a desconstituição de mandato presidencial, devendo, por igual, haver a improcedência das demandas".
Apesar dos argumentos minimizando as irregularidades relatadas em depoimentos, a defesa também pede que as contas de campanha de Dilma e Temer sejam julgadas separadamente, já que, alegam os advogados, não há "rigorosamente nenhum apontamento" que comprometa Temer. Por isso, diz a defesa, a demanda deve ser julgada improcedente e o presidente deve ser mantido no cargo de presidente da República.
A peça traz uma longa defesa da tese de separação das contas de campanha, o que pode livrar Temer da cassação do mandato. O presidente alega, por exemplo, que abriu conta corrente individual da de Dilma na campanha de 2014 - o que não é obrigatório - e que, por isso, optou por se "responsabilizar integralmente" pela arrecadação de campanha. Isso lhe daria o direito, então, "de ter sua conduta avaliada individualmente".
O presidente afirma também que a chapa era uma só, mas que a aliança foi "politicamente circunstancial" entre os dois candidatos, e que receberam recursos de campanha de forma independente um do outro. Por isso, a defesa pede ao ministro do TSE que a apuração dos fatos seja conduzido separadamente.
"A apuração dos fatos há de ser conduzida separadamente, da mesma forma que a elaboração das contas de campanha é missão do comitê de campanha dos partidos, não da coligação", diz a defesa.
'INIMAGINÁVEL' CASSAÇÃO BASEADA EM DELAÇÃO
Um dos pontos sustentados pela defesa é que, apesar de as delações terem sido homologadas pela Procuradoria Geral da República, houve "evidente inconstitucionalidade" na coleta das provas, chamadas de ilícitas porque foram divulgadas pela imprensa. Os advogados condenam o que chamaram de vazamentos ilegais de trechos de depoimentos antes mesmo da homologação dos mesmos. A defesa afirma, ainda, que delação não é prova e que não se pode cassar mandatos com base apenas em depoimentos de colaboradores:
"É inimaginável a cassação da chapa presidencial com fundamento apenas em depoimentos de colaboradores", alega a defesa.

PETROBRAS
A defesa de Michel Temer afirma ainda que, apesar de ex-dirigentes e operadores da Petrobras terem relatado pagamentos ilícitos, eles nada contaram sobre 2014, ano em que a chapa foi eleita. Segundo os advogados do presidente, foram ouvidas mais de 50 testemunhas e nenhuma delas relatou qualquer doação de fornecedoras da estatal para a campanha de 2014.
"Revelaram sim muitos pagamentos em pleitos passados, mas nada, absolutamente nada, oriundo da estatal, em doação legal ou propina, para os REPRESENTADOS – objeto destes processos".
"Delatores e operadores da Petrobrás ouvidos alegaram pagamentos ilegais noutros anos, mas nada em 2014. Numa síntese: até início do mês do março não havia prova, sequer indiciária, sobre a prática de ilegalidades na campanha presidencial", diz a peça.

Fonte:http://g1.globo.com/

Ibama multa Volkswagen do Brasil por fraude em testes de emissão de poluentes

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) decidiu multar em R$ 50 milhões a montadora Volkswagen do Brasil por fraude em testes de emissão de poluentes realizados em laboratório com veículos da linha Amarok 2011/2012. A decisão administrativa, foi proferida em primeira instância e ainda cabe recurso.
O Ibama também determinou, por meio de ofício, que a empresa realize o recall dos veículos Amarok que contêm dispositivo destinado a reduzir as emissões de poluentes. No total, 17.057 carros da linha continham um software que poderia otimizar os resultados de óxidos de nitrogênio (NOx) durante os testes laboratoriais de homologação.
Segundo o Ibama,os veículos Amarok testados continham o dispositivo chamado defeat devise, que reduz em 0,26 g/km, em média, a emissão de poluentes durante ensaios de laboratório. Entretanto, em condições normais de uso, os veículos emitem poluentes acima dos limites e exigências ambientais previstos em lei. O relatório que identificou o problema foi realizado pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), a pedido do instituto.
A fraude supostamente cometida pela montadora para burlar os limites de emissão foi descoberta pela agência norte-americana de proteção ambiental EPA (Environmental Protection Agency), que emitiu em setembro de 2015 um aviso de violação da lei daquele país dedicada sobre poluição atmosférica.
Volkswagen Brasil
Por meio de nota, a empresa informou que foi notificada na quinta-feira (23) e “está analisando a decisão e se manifestará oportunamente”. No processo administrativo, a empresa alegou que o software instalado nos carros para adulterar o padrão de emissões durante testes laboratoriais não estaria ativo, nem seria efetivo para burlar medições. Para o Ibama, no entanto, a mera existência do item já corresponde à materialidade da infração.
Fonte: Agencia Brasil 

Fundo do Minha Casa, Minha Vida passa a atender a todos os municípios

O governo federal lançou hoje (24) novos critérios de seleção para o programa Minha Casa, Minha Vida. A partir de agora, todos os municípios terão acesso ao Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), antes disponível apenas para cidades com população inferior a 50 mil habitantes.
As mudanças atingirão as famílias da Faixa 1, que têm renda de até R$ 1.800. Pessoas com deficiência e famílias desabrigadas, residentes em áreas de risco ou que sejam chefiadas por mulheres terão prioridade de atendimento na aquisição de imóveis do programa.
O acesso aos recursos do fundo para a construção de imóveis destinados à população de baixa renda e sem casa própria está condicionado às novas regras, que foram publicadas hoje (24) no Diário Oficial da União e anunciadas pelo ministro das Cidades, Bruno Araújo, em evento na cidade de São José do Rio Preto (SP) com a participação do presidente Michel Temer e do governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin.
A partir dos novos critérios, o governo vai priorizar o financiamento de empreendimentos construídos em áreas próximas aos bairros já consolidados e que dispuserem de infraestrutura urbana básica, com fácil acesso aos serviços de transporte, educação e saúde e e ao comércio. O ministério também dará prioridade às cidades que doarem o terreno para construção e privilegiará os projetos que apresentarem condições de contratação imediata, com possibilidade de geração de emprego e renda em curto prazo.
Cada conjunto habitacional não poderá ter mais do que 500 casas construídas. Em uma mesma área, será permitido agrupar no máximo quatro conjuntos habitacionais, com o limite de duas mil casas no total. Há ainda a exigência de que os conjuntos apresentem condições de mobilidade, como vias públicas e calçadas acessíveis.
As instituições terão prazo de 30 dias, a partir de hoje, para atualizar suas propostas junto à Caixa Econômica Federa. A cada mês haverá seleção de novos projetos, de acordo com o déficit habitacional da região de interesse, entre outros critérios.
Fonte: Da Agência Brasil

Marcha a Brasília: ministro das Cidades deverá anunciar repasse de R$ 1 bilhão a Municípios durante evento

O ministro das Cidades, Bruno Araújo, destacou nesta quinta-feira, 23 de março, que deverá anunciar a liberação de R$ 1 bilhão para pavimentação e saneamento durante a XX Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. O evento, promovido pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), ocorre de 15 a 18 de maio, em Brasília.
O anúncio do ministro foi feito em cerimônia de início das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Beberibe II, no Recife. “A gente espera que o presidente da República possa anunciar em Brasília R$ 1 bilhão de recursos do FGTS para financiar projetos como esse, que envolve pavimentação, saneamento, drenagem. Os Municípios que tiverem capacidade de endividamento que possam acessar esse recurso para cuidar de uma prioridade absoluta que é o saneamento no país”, disse Araújo depois da cerimônia.
O presidente da Confederação, Paulo Ziulkoski, destaca a importância de todos os gestores municipais participarem da Marcha a Brasília. “É sempre importante lembrar que a Marcha é um espaço de lutas para definir e alertar autoridades do Executivo, do Congresso Nacional e do Judiciário sobre temas que permitam a conquista de autonomia pelo Ente Município, além de mostrar ao cidadão os caminhos que os gestores municipais defendem como solução para enfrentar e vencer a crise que a todos atinge”, destaca na convocação.
Marcha a Brasília
O evento já se tornou referência dentro e fora do país, quando o tema é municipalismo. O ano de 2017 marca um momento único na trajetória da Marcha, pois chega a sua 20ª edição.
A Marcha irá reunir prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, secretários e autoridades para um debate das pautas prioritárias do movimento municipalista. As inscrições já estão abertas, e podem ser feitas diretamente pelo hotsite do evento.
Saiba mais aqui sobre o evento
Fonte:http://www.cnm.org.br

Chefe do Ministério Público do RN foi o primeiro alvo; servidor errou tiro

Guilherme Wanderley Lopes da Silva, de 44 anos, é procurado pela polícia  (Foto: MP/Divulgação)

O procurador-geral de Justiça do Rio Grande do Norte, Rinaldo Reis, foi o primeiro alvo dos disparos feitos por um servidor no final da manhã desta sexta-feira (24) dentro da sede do Ministério Público do Estado. Contudo, o suspeito errou o tiro. Na sequência, em meio ao corre-corre, acabaram baleados o procurador-geral adjunto, Jovino Sobrinho, e o promotor público Wendell Beetoven.
As informações foram confirmadas ao G1 pelo próprio MP, com base em relatos de testemunhas que participavam da reunião na sala de Rinaldo, onde ocorreu o atentado.Ainda de acordo com as testemunhas, o servidor Guilherme Wanderley Lopes da Silva, de 44 anos, trabalhou normalmente pela manhã. Chegou sem a jaqueta que ele aparece usando nas imagens divulgadas pelo MP e foi direto para sala que ocupa na 1ª Procuradoria de Justiça. Ainda durante o expediente, o servidor juntou alguns documentos e seguiu para a sala de Rinaldo usando a jaqueta branca e armado.Já dentro da sala, Guilherme se aproximou do procurador-geral e colocou a papelada sobre a mesa. Naquele momento, Rinaldo questionou o servidor sobre o que estava acontecendo. Guilherme respondeu: “A vingança vem a galope”. Em seguida, o servidor sacou a arma, apontou para Rinaldo e puxou o gatilho.
“Por sorte ele errou. Então começou uma correria. Daí o Guilherme atirou na direção dos promotores que tentavam sair da sala. Foi quando o promotor Wendell Beetoven foi atingido nas costas. Já num gabinete anexo, Guilherme fez outros disparos e acertou duas vezes o procurador Jovino Sobrinho”, relatou uma das testemunhas.
Antes de ir para a sala do procurador-geral, segundo outra testemunha, funcionárias do gabinete chegaram a perguntar por que Guilherme estava usando jaqueta, embora estivesse suando bastante. “Ele não respondeu. Apenas disse que precisava falar com Rinaldo com urgência. Então Guilherme abriu a porta da sala e entrou”, acrescentou.
As testemunhas também revelaram que, após os disparos e já em fuga, Guilherme cruzou por seguranças do prédio e avisou para que corressem para a sala do procurador-geral, porque havia “um maluco atirando em todo mundo”.
Depois disso, Guilherme foi para o estacionamento, onde fez novos disparos contra a segurança. Neste terceiro momento ninguém foi ferido, e o servidor fugiu.
Até a publicação desta matéria, a polícia ainda fazia buscas pelo servidor. Nem o Ministério Público nem a Polícia Militar sabem explicar o que pode ter motivado o atentado.
Feridos
Segundo o MP, o procurador adjunto, que foi atingido duas vezes no abdômen, foi levado para o Pronto-Socorro Clóvis Sarinho. Ele está no Centro Cirúrgico.
Já o promotor Wendell Beetoven, que foi baleado nas costas, recebeu os primeiros atendimentos ainda no local, mas também já foi levado para o hospital.
Beetoven, que durante muitos anos atuou na Promotoria de Investigação Criminal e Combate ao Controle Externo da Atividade Policial, atualmente estava lotado na sede da Procuradoria-Geral de Justiça, atuando como coordenador jurídico.
Investigação
Delegado do 5º Distrito Policial, René Lopes disse ao G1 que vai iniciar as investigações ouvindo testemunhas. “O local foi preservado e a equipe do Itep [Instituto Técnico-Científico de Polícia] vai trabalhar no local”, relatou.

Ainda de acordo com o delegado, o servidor usou um revólver, mas ainda não há informações se ele tem porte ou posse de arma de fogo.
Fonte; G1 RN

Serviços de Habilitação poderão ser solicitados via internet através do Portal do Condutor

Após se cadastrar em postos de atendimento do Detran/RN, com Identidade e CPF, os potiguares terão a possibilidade de ter acesso ao Portal do Condutor. Surgido para facilitar os Serviços de Habilitação aos motoristas, o acesso será possibilitado via internet.
Após o cadastro, a segunda Via da Carteira Nacional de Habilitação, a Permissão Internacional para Dirigir e a CNH definitiva poderão ser solicitadas via internet pelo Portal do Condutor. Basta acessar o site do Detran/RN (www.detran.rn.gov.br), clicar na aba “Serviços” e acessar o Portal com CPF e senha cadastrada.
Ao solicitar um dos serviços será gerada a respectiva taxa, o boleto para pagamento também pode ser acessado no site do Detran na aba “consulta de pessoas e boleto”. Há opções tanto para correntistas do Banco do Brasil como também para os demais bancos. Podendo a guia ser paga no próprio BB ou em qualquer correspondente bancário, dependendo da escolha do usuário no ato da impressão.
Os valores para os três serviços disponíveis são:  R$67,00 para PID, R$50,00 para CNH definitiva e R$25,00 para segunda via da CNH. O usuário que ainda está em processo de obtenção da CNH também pode solicitar o seu cadastro no Portal para acompanhar resultados da prova prática.
Fonte: http://agorarn.com.br/

“Empréstimo do Natalprev será devolvido com juros e correção monetária”, afirma Carlos Eduardo

carlos eduardo alves

O prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT), detalhou o projeto de lei complementar que o Executivo encaminhou à Câmara Municipal no início da semana pedindo autorização dos vereadores para a realização de um empréstimo do Fundo Previdenciário dos servidores, o Natalprev. A medida já teria validade para o mês de março.
A medida, que encontra certa resistência no Legislativo, principalmente entre os vereadores da oposição, deve ser votada em primeiro turno já na sessão desta quinta-feira 23. Ontem, a Casa aprovou a solicitação do Executivo para que a matéria fosse apreciada sob regime de urgência.
Em entrevista à rádio 96 FM, o prefeito afirmou que mensalmente, pelo período de um ano, já a partir deste mês de março, serão extraídos R$ 15,8 milhões do Natalprev. A verba, caso o projeto seja aprovado pelos vereadores, será utilizada exclusivamente para o pagamento de aposentados e pensionistas do município. “Diante da situação econômica que vivemos, tomamos essa decisão para garantir esse pagamento”, resumiu o prefeito.
Pela proposta encaminhada à Câmara, o empréstimo tem carência de um ano. Ou seja, o pagamento do valor total sacado será efetuado a partir de março de 2018. O ressarcimento para o Fundo, de acordo com Carlos Eduardo, acontecerá por meio de débitos automáticos e mensais nas futuras parcelas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que o Município de Natal arrecada. “O projeto prevê a devolução do dinheiro do empréstimo com juros e correção monetária”, afirma.
Segundo o prefeito, o dinheiro que está no Fundo atualmente serve apenas de especulação financeira. O dinheiro está aplicado sobretudo no Banco do Brasil.
A argumentação para o empréstimo, relata o prefeito, é que a Prefeitura de Natal tem obtido sucessivas frustrações de receitas desde agosto de 2016. Segundo Carlos Eduardo, o recolhimento era de cerca de R$ 146 milhões até o referido mês. De lá para cá, a arrecadação tem se resumido a aproximadamente R$ 96 milhões. “Estamos com queda de R$ 50 milhões desde então”, afirma.
Segundo Carlos, a devolução do dinheiro não deve ser um problema, principalmente com os recentes sinais emitidos pelo setor econômico. A expectativa, de acordo com o gestor, é que a crise seja minimizada e a situação melhore nos próximos meses. “Economista erra tanto quanto meteorologista, mas o fato é que a economia começa a dar sinais de melhora”, concluiu o prefeito.
Fonte:http://agorarn.com.br

Fátima admite que recebeu R$ 1,1 milhão da JBS, mas nega “contato direto” com doador

O coordenador da campanha de Fátima Bezerra (PT) ao Senado em 2014, Raimundo Alves, admitiu nesta quarta-feira 22 que a empresa JBS S/A efetuou doações oficiais à campanha da petista da ordem de R$ 1,165 milhão dois anos atrás. A gigante do setor alimentício, responsável pelas marcas Seara e Big Frango, é uma das 32 investigadas na Operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal na última sexta-feira 17. A empresa é acusada de pagar propina a fiscais do Ministério da Agricultura para vender produtos adulterados com produtos químicos e carnes vencidas.
Em nota enviada à redação do Agora Jornal, Raimundo confirma que a empresa apareceu, de fato, nos registros de prestação de contas da campanha da senadora, mas sempre como “doador originário”, exatamente conforme ressalva contida na matéria, publicada no dia 20 de março. “A empresa era a fonte das doações, mas a captação dos recursos e a destinação destes à campanha da senadora Fátima Bezerra foram de responsabilidade da Direção Estadual do PSD/RN e da Direção Nacional do PT”, traz um trecho do documento.
Ainda de acordo com Raimundo, “em nenhum momento a coordenação de campanha ou a senadora Fátima teve qualquer contato com o doador”. Apesar de em nenhum trecho da matéria o Agora Jornal afirmar que houve irregularidades nas doações, o autor da nota complementa afirmando que, à época, o financiamento empresarial de campanhas era permitido pela legislação eleitoral.
Por fim, o coordenador da campanha petista ressaltou que a senadora Fátima Bezerra sempre atuou como defensora do fim do financiamento empresarial de campanhas, “por entender que mesmo as doações lícitas distorcem o sentido da democracia representativa”.
DOAÇÕES
Na última segunda-feira 20, o Agora Jornal trouxe um levantamento que mostra quais políticos potiguares tiveram suas campanhas de 2014 abastecidas com dinheiro da JBS S/A. Os dados, disponibilizados pela Justiça Eleitoral, mostram que a empresa doou para as campanhas de deputado estadual e federal, senador e governador no RN.
Entre os parlamentares, Fátima Bezerra foi uma das maiores beneficiadas. A petista recebeu doações da ordem de R$ 1,165 milhão. Os repasses aconteceram por meio de três depósitos: R$ 500 mil provindos do Diretório Estadual do partido e outros dois créditos de R$ 475 mil e R$ 190 mil, oriundos do Diretório Nacional do PT.
Além dos recursos da JBS, Fátima recebeu doações de outros três frigoríficos: R$ 80 mil da Marfrig Frigoríficos Com Alimentos SA, R$ 50 mil da MFB Marfrig Frigoríficos Brasil SA e dois depósitos de R$ 70 mil cada da Pampeano Alimentos SA. Essas últimas empresas não são alvos da Carne Fraca, entretanto.
A matéria, disponível no site do Portal Agora RN, traz as contribuições da empresa – de maneira direta ou indireta – para todas as campanhas vitoriosas no pleito de dois anos atrás.
Fonte: http://agorarn.com.br